sexta-feira, 25 de abril de 2008

Bebida X Direção

Mais um round na polêmica da venda de bebidas à beira de estradas. Dessa vez a Câmara aprovou projeto que libera a comercialização em trechos urbanos e aumenta o rigor da lei sobre os motoristas que forem flagrados com qualquer dosagem alcoólica no sangue. Dessa forma motorista com nível entre 0,1º até 0,6º será multado como infração gravíssima e terá suspenso o direito de dirigir por até doze meses, acima disso será aberto processo criminal contra o indivíduo, mesmo que não tenha se envolvido em acidente.
A verdade é que não adianta paliativos, o que precisa é que as leis sejam cumpridas e os irresponsáveis sejam punidos exemplarmente. Para tanto não pode haver desleixo por parte das autoridades, senão é mais uma lei. Só isso...
Ainda ontem as tvs exibiram a constrangedora imagem de um empresário capixaba, chorando e pedindo perdão por ter matado 3 pessoas, inclusive um bebê, em um acidente na BR-101 que ele provocou por estar dirigindo embriagado. Depois da besteira nem adianta pedir perdão, o que fica são a destruição de 3 vidas, um pai desesperado que sobreviveu, mas sem os dois filhos e a esposa e uma dor na consciência que esse empresário vai carregar pelo resto de sua vida. O fugaz prazer de um pileque vale isso?

quarta-feira, 16 de abril de 2008

BR-365 é liberada

Mais uma vez o DNIT conseguiu junto a instâncias superiores a liberação do trecho da BR-365, no Triângulo Mineiro, que havia sido interditada por ordem da justiça federal de Uberlândia. É bom que se diga que nenhuma obra foi iniciada para melhorar as condições da estrada.
Portanto, quem tiver que utilizar a rodovia que tenha muito cuidado e, se possível, procure alternativas. Lembre-se: muitas vezes é mais rápido e menos perigoso viajar por uma boa estrada de terra do que por uma péssima estrada asfaltada.
Até quando teremos que conviver com essa situação de abandono em que se encontram importantes estradas do país?

terça-feira, 15 de abril de 2008

Sem elefantes no banco de trás

Esta semana, a coluna Responsabilidade Social e Ética, do jornalista Engel Paschoal e com a colaboração de Lucila Cano, mostra o perigo das pessoas andarem sem cinto de segurança no banco de trás dos carros.
Na década de 80, uma campanha de propaganda nos EUA tinha como assinatura a frase "No elephants back" (literalmente, "sem elefantes atrás"). Na verdade, ela chamava a atenção para o perigo das pessoas não usarem cinto de segurança no banco de trás dos veículos.
Com o impacto de uma freada ou, pior, de um acidente, as pessoas são projetadas para frente, podendo provocar as piores conseqüências: acertar uma cabeçada em quem está na frente, que, no caso, fica entre dois fortíssimos impactos (o do obstáculo à frente e as pessoas de trás); ou ir direto contra o pára-brisa do carro, podendo inclusive ser arremessadas para fora do veículo, atravessando o vidro (aí são dois perigos a mais: rasgar a carne ao passar entre as farpas do pára-brisa e ir contra um obstáculo - em estrada, pode-se até despencar num buraco ou precipício).
No início de março, a revista médica brasileira "Clinics" publicou uma pesquisa feita a partir dos relatórios médicos com 56 pessoas que sofreram acidentes entre 2001 e 2006 e que foram atendidas no setor de emergências do Hospital das Clínicas, de São Paulo.
De acordo com a pesquisa, enquanto os motoristas acidentados sem cinto tinham, em média, 5,54 fraturas na face, os passageiros de trás apresentavam 7,23 pontos de fratura.
Apesar da multa, dos pontos na carteira e, principalmente, dos riscos à própria vida, há motoristas que não usam o cinto. Eles lançam mão de muitos estratagemas para "enganar" os guardas de trânsito e evitar a multa e os pontos perdidos. Um dos mais comuns é deixar o cinto transversalmente sobre o peito, mas solto.
No entanto, há muita gente trabalhando para evitar acidentes por falta de segurança no banco de trás. A Safe Kids, por exemplo, criada em 1987, nos EUA, pelo médico brasileiro Martin Eichelberger, e presente aqui desde 2001 como Criança Segura, é uma ONG que atua em todo o mundo para prevenir acidentes com crianças, com medidas como o uso de cadeirinhas de segurança, especialmente desenvolvidas e aprovadas para o transporte de crianças em veículos.
Você pode ler a coluna Responsabilidade Social e Ética no http://www.uol.com.br/ - com acesso livre, inclusive para quem não é assinante do UOL (clique primeiro em "Educação" e, depois, em "Pais e Professores" e veja a chamada na página).
Engel Paschoal é jornalista e dá cursos e palestras sobre Responsabilidade Social. É também autor do livro "A Trajetória de Octavio Frias de Oliveira" (Mega Brasil/2006 e Publifolha/2007).
A coluna Responsabilidade Social e Ética, do jornalista Engel Paschoal e com a colaboração de Lucila Cano, é patrocinada pela Servis, empresa de segurança, e publicada nos jornais A Crítica, de Manaus/AM; Diário do Povo, de Teresina/PI; Diário de Pernambuco, de Recife/PE; O Povo, de Fortaleza/CE; e O Imparcial, de São Luís/MA. Em Vitória/ES, é uma exclusividade do jornal A Tribuna e, no Rio de Janeiro, do Jornal do Commercio.

domingo, 13 de abril de 2008

Segunda colocada contesta licitação do Rodoanel

O consórcio Metropolitano, que ficou em segundo lugar na licitação do trecho oeste do Rodoanel de São Paulo, entrou com recurso junto à ARTESP contestando o resultado pois alega que houve falha na entrega de documentos e falta de comprovação técnica e financeira por parte do Consórcio Oeste, anunciado como vencedor do pleito.
Composto pelas empresas Cibe, Odebrecht e BR Vias; o Metropolitano propôs o valor de R$. 1,26 para cobrança em cada uma das praças de pedágio a serem implantadas nas saídas do Rodoanel, valor R$. 0,10 superior ao apresentado pela vencedora.
A ARTESP deve analisar o recurso e se julgá-lo improcedente restará a apelante recorrer a justiça. Enquanto o processo não for julgado não será permitida a assinatura do contrato que estava prevista para os próximos dias. Pelo jeito a coisa vai se arrastar por um bom tempo.

quinta-feira, 10 de abril de 2008

O pedágio caro da ministra fica mais caro ainda

Há menos de um mês a ministra Dilma Rousseff declarou que o pedágio cobrado na BR-392, entre Pelotas e Rio Grande, era um dos mais caros do Brasil, na época R$. 5,90 cobrado de automóveis. Surpreendentemente a partir de hoje (10/04) o pedágio caro subiu mais ainda passando para R$. 6,20 (automóveis) até R$. 59,60 (caminhão 10 eixos). Para ver a tabela completa clique aqui.
Esses valores valem para as cinco praças de pedágio administrados pela Ecosul. Três na BR-166 e dois na BR-392. O aumento obedeceu as condições do contrato vigente.

BR-365 interditada mais uma vez

A justiça federal determinou a interdição da BR-365, entre Uberlândia e a divisa com Goiás, em virtude das péssimas condições que a estrada apresenta nesse trecho. Essa já é a quarta vez que a rodovia é fechada por decisão judicial e, segundo o DNIT, a partir de hoje a estrada estará interditada, enquanto o orgão recorre da decisão.
É óbvio que o fechamento de uma importante rodovia como essa vai causar transtornos, porém é importantíssimo que a justiça aja dessa maneira pois obriga o governo a cumprir sua obrigação de fazer a manutenção adequada de um patrimônio nacional. É inacreditável que os orgãos competentes deixem a situação chegar a esse ponto. Falta de dinheiro não é pois o governo federal nunca arrecadou tanto quanto nos últimos anos. Com certeza a incompetência, a burocracia e a politicagem são os principais motivos para se chegar a essa situação.
São incríveis as desculpas dadas pelos burocratas incapazes que administram este país. Veja o caso da BR-040, na região próxima a Belo Horizonte, que também se encontra em estado lamentável. Segundo o DNIT, venceu o contrato de manutenção com uma empresa terceirizada desde o ano passado e somente meses depois foi aberto um novo processo de licitação. Óras, tenha a santa paciência! Será que não tem um iluminado dentre os inúmeros burocratas de plantão que possa ver que o contrato irá vencer e antes disso providencie uma nova licitação? O mesmo caso se estende as balanças e radares nas rodovias federais. Não sei se a legislação proíbe que se licite um serviço antes do término do contrato em vigência, mas se proibir mude-se a legislação. Se os nossos legisladores estiverem muito ocupados em querer aparecer na televisão fomentando essas intermináveis e pueris briguinhas políticas, que o governo federal o faça através de medida provisória. Não vai ser a primeira, será apenas mais uma entre as inúmeras que já existem.
O que é inadmissível é deixar a infra-estrutura do país chegar a esse ponto, prejudicando as pessoas, a produção, a competitividade dos produtos nacionais e, principalmente, colocando em risco vidas humanas.
Interessante que consultando a condição da rodovia no site do DNIT, a informação é que deve-se trafegar com atenção, nem sequer é com cuidado, o que significa que para eles a estrada está em médias condições. O que será que precisa para a estrada ser declarada péssima. Veja o resumo clicando na imagem.

terça-feira, 8 de abril de 2008

Pedágio da SP-225 fica mais caro

A ARTESP autorizou reajuste nas tarifas de pedágio cobradas na SP-225 que liga Jaú à Rodovia Washington Luiz, em Itirapina. Esse aumento é consequência da mudança de categoria da rodovia que agora está totalmente duplicada. Os novos valores são de R$. 8,60 na praça de Brotas, cobrados no sentido Itirapina/Jaú e R$. 9,80 na praça de Dois Córregos, cobrados no sentido Jaú/Itirapina. As novas tarifas entram em vigor às 0:00 do dia 10 de abril e deverão ser reajustadas novamente em 01 de julho, quando todos os pedágios nas estradas estaduais paulistas sofrerão correção anual.

domingo, 6 de abril de 2008

Mercedes-Benz atingiu recorde histórico nas vendas de caminhões pesados

A Mercedes-Benz atingiu, em março, o recorde histórico nas vendas de caminhões pesados no mercado interno, com a comercialização de 839 unidades. Este resultado supera os 828 veículos vendidos em outubro passado, maior volume registrado pela marca neste segmento.
Segundo Philipp Schiemer, vice-presidente de Vendas da Mercedes-Benz do Brasil, o volume de março é 35% superior ao obtido no mesmo mês de 2007. “Este desempenho de vendas deve-se, principalmente, ao êxito dos caminhões pesados Axor junto aos clientes, que vêm obtendo rentabilidade em diversas operações de transporte”.
No acumulado entre janeiro e março deste ano, a Mercedes-Benz registrou vendas de mais de 2.400 caminhões pesados, o que significa 60% de crescimento em relação a idêntico período do ano passado. Graças a esse resultado, a marca manteve a liderança de mercado em pesados, com 25% de participação, confirmando a posição conquistada no ano de 2007.
Axor 2540, o pesado Mercedes-Benz mais vendido
O caminhão Axor 2540 foi o grande destaque de vendas no mês de março, com 266 unidades comercializadas, demonstrando grande aceitação em todo o País, graças a atributos como qualidade, tecnologia, reduzido consumo de combustível e rentabilidade operacional.
A preferência dos transportadores pelo Axor 2540 está representada pelas compras de lotes expressivos em diversas regiões do Brasil, como, por exemplo, as vendas recentes para as transportadoras Rodoviário Líder/RJ (150 unidades), Zapellini/SC (120), Batista Duarte/MG (60), Ryder/SP (50), Belmok/ES (50), COAMO/PR (50), Supricel/SP (50) e Martelli/MT (40).
Marca liderou vendas totais em março
A Mercedes-Benz também liderou as vendas totais de caminhões no mercado interno no mês de março, com 3.370 unidades comercializadas, segundo critério do Denatran, que classifica os veículos acima de 3,5 toneladas de peso bruto total (PBT) como caminhão. “Este resultado representa 30% de participação, num mercado total de mais de 11.000 unidades”, diz Philipp Schiemer.

Fonte: Mercedes-Benz do Brasil - Foto: Divulgação

quinta-feira, 3 de abril de 2008

Velhinho mas continua rodando

Ele tem mais de 40 anos mas continua rodando faceiro pelas ruas da cidade. Esta foto foi tirada no dia de páscoa em uma movimentada avenida de São Paulo. O DKW ia firme, não fazia feio.
Um pouco da história da marca: Pioneira da indústria automobilística no Brasil, a DKW-Vemag dominou parte do mercado nacional construindo, durante pouco mais de dez anos, automóveis econômicos, práticos e adaptados às condições do país.
O ano de 1956 é muito importante para a indústria automobilística brasileira: ele marca o lançamento do primeiro carro fabricado no Brasil – a perua DKW Vemag, uma cópia do modelo alemão DKW fabricado pelo grupo Auto Union. Esse iniciativa pioneira deveu-se à Vemag S/A – Veículos e Máquinas Agrícolas, indústria fundada no ano anterior e instalada numa área de 87.114m2 no bairro do Ipiranga, em São Paulo.
Para conhecer o resto desta história, clique aqui.

Rodízio de veículos em SP vai incluir caminhões

Entre as diversas alternativas para melhorar o caótico trânsito da capital paulista a prefeitura anunciou que vai incluir os caminhões no sistema de rodízio de veículos da cidade. Atualmente os veículos de carga estão autorizados a rodar no corredor externo da área de abrangência do sistema, a partir de maio isso não será mais possível e esses veículos, quando o final das placas coincidirem com os dias de rodízio, só poderão trafegar pelas Marginais, Av. Bandeirantes, Complexo Maria Maluf e Av. Salim Farah Maluf nos horários permitidos.
Isso não vai resolver mas deve amenizar o problema do trânsito nessas vias. As soluções que de fato resolveriam o problema, nem sempre são as mais fáceis de serem implementadas, ou porquê custam muito caro, ou porquê encontram muita resistência por parte dos contribuintes e, em um ano eleitoral dificilmente um governante teria a coragem de implementá-las.
Para saber mais sobre o sistema clique aqui.

Valor dos pedágios influi na competividade de produtos brasileiros

Segundo declarações da ministra Dilma Roussef, as altas tarifas cobradas em pedágios nas estradas brasileiras influenciam no chamado risco-Brasil, medida que compara o país ao resto do mundo principalmente no resultado dos investimentos produtivos, afetando diretamente as exportações. A ministra fez essa declaração ao anunciar que o governo federal irá iniciar as obras de duplicação da BR-392, entre Pelotas e Rio Grande.
Após a participação de empresas estrangeiras nas licitações de novos trechos rodoviários ficou claro que, mesmo sem precisar praticar preços exorbitantes como os que estão sendo cobrados nos contratos mais antigos, o negócio de concessões de estradas é bastante viável. Não seria o caso dos governos, federal e estaduais, reverem os contratos em andamento? Em alguns casos pode ser mais vantajoso arcar com os custos de multas por quebra de contrato do que continuar achacando o bolso do contribuinte e encarecendo a produção nacional.