
Os engenheiros garantem que não há perigo de a ponte desabar, ou mesmo de a força do vento lateral conseguir tombar algum veículo. Alegam que a interdição é somente para evitar desconforto aos usuários e riscos de acidentes devido a sustos que os motoristas podem tomar por causa de um balanço mais forte da pista.
A solução pode ser a mesma da utilizada na Ponte Rio-Niterói, onde foi instalado, em 2003, um sistema chamado de Atenuadores Dinâmicos Sincronizados, desenvolvido pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, que é composto por um complexo conjunto de molas e contrapesos. Desde a instalação desse sistema nunca mais houve fechamento da ponte por causa de ventos, o que era uma constante antes disso.
O surpreendente é não ter sido prevista essa hipótese pelos projetistas da estrada, lembrando que as obras ficaram paradas muitos anos esperando liberação ambiental e foram alvos de muitas discussões e alterações no projeto. Naturalmente que qualquer tipo de intervenção que seja feita na estrutura da ponte, agora que a obra já está terminada, custará muito mais caro do que se a fizesse durante a construção.
Um outro cuidado que os motoristas que trafegam pelo Rodoanel devem ter é quanto ao combustível, uma vez que em toda a extensão da via não existe nenhum posto de abastecimento.
Foto: Ponte sobre a Represa Billings - Fonte: Site do Dersa
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