Devido a muitas dúvidas sobre as nomenclaturas das BRs e também sobre o traçado de algumas delas damos inicio, com este artigo, a uma série em que esclareceremos algumas dessas dúvidas. A partir deste primeiro já vai dar para identificar em que categoria cada uma delas se enquadra.
As BRs são divididas em cinco categorias: radiais, longitudinais, transversais, diagonais e de ligação.
1.) As radiais são as que partem da capital federal. Todas são identificadas pelo 0 no primeiro número. Ex.: BR-040 (Brasília/Rio de Janeiro)
2.) As longitudinais são as que cortam o país no sentido norte/sul. Essas, por sua vez, são identificadas pelo algarismo 1 no inicio de sua numeração. Ex. :BR-153 (Pará/Rio Grade do Sul)
3.) As transversais cortam o Brasil no sentido leste/oeste e são identificadas pelo número 2. EX.: BR-262 (Espírito Santo/ Mato Grosso do Sul)
4.) Diagonais são as que seguem, tanto no sentido noroeste/sudeste, quanto no sentido nordeste/sudoeste e são identificadas pela número 3. Ex.: BR-316 (Pará/Alagoas)
5.) Como o nome já diz as rodovias de ligação são as que, geralmente, servem para fazer a ligação entre duas rodovia, na maioria das vezes outras BRs. Seguem em qualquer sentido e são identificadas pelo número 4. Ex.: BR-491 (MG) que liga as BRs 265 e 381, passando pelas cidade de Guaxupé, Alfenas e Varginha.
É importante dizer que muitas dessas rodovias se sobrepõem em alguns trechos e, normalmente são identificadas pela de maior movimento de tráfego. Também há rodovias que, em alguns trechos, existem só em projeto. É o caso, por exemplo, da Br-101, que entre Peruíbe/SP e Garuva/SC não existe. Também há que se considerar que muitos trechos de Brs encontram-se estadualizados. Quanto às quilometragens é importante que se saiba que elas não são cumulativas, isso quer dizer que toda vez que se muda de um estado para o outro ela começa a valer novamente do zero e seguem no seguinte sentido: Radiais - o quilometro zero de cada estado é o ponto da rodovia mais próximo à capital federal.
Longitudinais - a quilometragem vai do norte para o sul. As únicas exceções são as BR-163 e BR-174, que tem o sentido de quilometragem do sul para o norte. Transversais - o sentido de quilometragem vai do leste para o oeste.
Diagonais - a quilometragem se inicia no ponto mais ao norte da rodovia indo em direção ao ponto mais ao sul. Há exceções como, por exemplo as BR-307, BR-364 e BR-392.
De Ligação - geralmente a contagem da quilometragem segue do ponto mais ao norte da rodovia para o ponto mais ao sul. No caso de ligação entre duas rodovias federais, a quilometragem começa na rodovia de maior importância.
Em breve falaremos mais sobre as BRs.
domingo, 27 de julho de 2008
sábado, 26 de julho de 2008
Motocicletas deverão pagar pedágios nas estradas paulistas

Segundo dados das concessionárias as motos se envovem em cerca de 13% dos acidentes ocorridos nas estradas, porém esse percentual sobe para 18% se consideradas as vítimas fatais e 32% considerando-se os feridos. O aumento da frota desse tipo de veículos fez com que a média mensal de motocicletas envolvidas em acidente nas estradas subisse de 132 em 2000, para 470 em 2007.
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segunda-feira, 21 de julho de 2008
Governo pretende aumentar valor das multas de trânsito
Dando continuidade às diversas ações que o governo federal tem tomado no sentido de tornar o trânsito no país menos violento, o Ministério da Justiça encaminhará, nos próximos dias, ao Congresso Nacional projeto de lei que altera consideravelmente os valores das multas de trânsito. Pela proposta as infrações consideradas leves passarão dos atuais R$ 53,20 para R$ 90,00 o que representa um reajuste de quase 70%. Para as infrações gravíssimas o valor passaria de R$ 191,54 para R$ 315 - cifra que, multiplicada de acordo com o caso, poderia atingir R$ 1.575. Outro sinal de endurecimento na nova proposta é a proibição do parcelamento das multas.
Outra alteração que será proposta é quanto as multas por excesso de velocidade. Hoje percentuais acima da velocidade é que definem a gravidade da mesma, pela nova proposta o que alterará a classe da infração será a velocidade excedida. Dessa forma se o condutor exceder em 20km/h a máxima permitida, a infração será considerada grave, com multa de R$ 210. Se a velocidade superar em 50km/h a permitida, a infração, gravíssima, custará R$ 1.575 ao condutor, além de ter suspenso o direito de dirigir. E, se for flagrado duas vezes a mais de 50 km/h acima da velocidade permitida em menos de um ano, o motorista estará sujeito a processo criminal, com pena de serviços comunitários de seis meses a dois anos.
Uma das infrações mais comuns praticadas no trânsito que é falar ao celular também mudará de faixa, hoje ela é considerada uma infração média e o valor da multa é de R$ 85,13. Pelo novo projeto, será gravíssima, com multa de R$ 315.
Por fim o projeto de lei propõe aumentar o período probatório para os novos motoristas que passaria de 1 para 2 anos.
Outra alteração que será proposta é quanto as multas por excesso de velocidade. Hoje percentuais acima da velocidade é que definem a gravidade da mesma, pela nova proposta o que alterará a classe da infração será a velocidade excedida. Dessa forma se o condutor exceder em 20km/h a máxima permitida, a infração será considerada grave, com multa de R$ 210. Se a velocidade superar em 50km/h a permitida, a infração, gravíssima, custará R$ 1.575 ao condutor, além de ter suspenso o direito de dirigir. E, se for flagrado duas vezes a mais de 50 km/h acima da velocidade permitida em menos de um ano, o motorista estará sujeito a processo criminal, com pena de serviços comunitários de seis meses a dois anos.
Uma das infrações mais comuns praticadas no trânsito que é falar ao celular também mudará de faixa, hoje ela é considerada uma infração média e o valor da multa é de R$ 85,13. Pelo novo projeto, será gravíssima, com multa de R$ 315.
Por fim o projeto de lei propõe aumentar o período probatório para os novos motoristas que passaria de 1 para 2 anos.
quarta-feira, 9 de julho de 2008
Rodovias federais terão fiscalização eletrônica em áreas rurais
A Coordenação de Cadastro e Licitações do DNIT abrirá no próximo dia 30 às 9 horas, em Brasília, as propostas dos interessados na prestação de serviços de automação do processo de medição da velocidade de veículos em pontos críticos das rodovias. Através desta licitação que é dividida em cinco lotes, serão instalados equipamentos eletrônicos, do tipo radar fixo, em 1.100 pontos de rodovias federais em todo o país.
O objetivo é aumentar a segurança nos trechos rurais, eliminando o excesso de velocidade e, conseqüentemente, reduzir a ocorrência de acidentes. Segundo estudos realizados pelo IPR - Instituto de Pesquisas Rodoviárias do DNIT, no ano de 2006 foram registrados 110.391 acidentes (somente nas áreas rurais). Tais acidentes, dos quais 4.919 tiveram vítimas fatais geraram um custo de R$ 6 bilhões.
Segundo a Coordenação Geral de Operações Rodoviárias do DNIT, isto, por si já justifica o controle proposto. Para instalação e operação deste sistema serão investidos cerca de R$ 609 milhões em cinco anos. Além disso, estudos preliminares de engenharia de tráfego e trânsito indicam a instalação de radares fixos, como o melhor meio de se estender para as áreas rurais das rodovias, o sucesso obtido no controle de velocidade implantado em áreas urbanas, através dos REVs.
Os Radares Fixos são diferentes dos REVs (Redutores Eletrônicos de Velocidade). São equipamentos discretos que não emitem sinais de qualquer forma. No entanto, fotografam todo veículo que ultrapassa a velocidade permitida para o trecho da rodovia em que estão instalados. Os registros serão transmitidos “on-line” para o DNIT, para notificação e imposições de penalidades.
Controle de Avanço de Sinal
Através de outra concorrência pública (Edital nº 239/08) que será aberta no dia 31 de julho, o DNIT vai contratar empresas para fiscalizar os semáforos e faixas de pedestres nos trechos urbanos das rodovias.
O objetivo é instalar 466 equipamentos de controle de avanço do sinal vermelho em todo o país. Esta licitação está dividida em 4 lotes. Os contratos terão validade de cinco anos e nesse período o DNIT investirá neles, cerca de R$ 292,9 milhões.
Com REVs redução foi de 70% – Nos últimos anos foram instalados, nas rodovias federais de todo o país, 321 equipamentos deste tipo, que ficaram conhecidos como Lombadas Eletrônicas. Em alguns locais, eles ajudaram a reduzir em 70% o número de ocorrência de acidentes. Com o final dos contratos e esgotadas todas as possibilidades de adiamento, os equipamentos foram desligados no final de 2007.
A previsão é de que até o final do ano, o sistema de Redutores não só volte a funcionar, mas seja levado para outras rodovias chegando, em cinco anos, a um total de 1.130 pontos e abrangendo todos os estados da federação.
Nesta quarta-feira (09/07) o DNIT abrirá as propostas de preços dos interessados na concorrência pública (Edital nº 035/08), lançada em janeiro/08. O Edital está dividido em 5 lotes. Os contratos terão validade de cinco anos e contarão com investimento de R$ 743,8 milhões.
Fonte: DNIT
O objetivo é aumentar a segurança nos trechos rurais, eliminando o excesso de velocidade e, conseqüentemente, reduzir a ocorrência de acidentes. Segundo estudos realizados pelo IPR - Instituto de Pesquisas Rodoviárias do DNIT, no ano de 2006 foram registrados 110.391 acidentes (somente nas áreas rurais). Tais acidentes, dos quais 4.919 tiveram vítimas fatais geraram um custo de R$ 6 bilhões.
Segundo a Coordenação Geral de Operações Rodoviárias do DNIT, isto, por si já justifica o controle proposto. Para instalação e operação deste sistema serão investidos cerca de R$ 609 milhões em cinco anos. Além disso, estudos preliminares de engenharia de tráfego e trânsito indicam a instalação de radares fixos, como o melhor meio de se estender para as áreas rurais das rodovias, o sucesso obtido no controle de velocidade implantado em áreas urbanas, através dos REVs.
Os Radares Fixos são diferentes dos REVs (Redutores Eletrônicos de Velocidade). São equipamentos discretos que não emitem sinais de qualquer forma. No entanto, fotografam todo veículo que ultrapassa a velocidade permitida para o trecho da rodovia em que estão instalados. Os registros serão transmitidos “on-line” para o DNIT, para notificação e imposições de penalidades.
Controle de Avanço de Sinal
Através de outra concorrência pública (Edital nº 239/08) que será aberta no dia 31 de julho, o DNIT vai contratar empresas para fiscalizar os semáforos e faixas de pedestres nos trechos urbanos das rodovias.
O objetivo é instalar 466 equipamentos de controle de avanço do sinal vermelho em todo o país. Esta licitação está dividida em 4 lotes. Os contratos terão validade de cinco anos e nesse período o DNIT investirá neles, cerca de R$ 292,9 milhões.
Com REVs redução foi de 70% – Nos últimos anos foram instalados, nas rodovias federais de todo o país, 321 equipamentos deste tipo, que ficaram conhecidos como Lombadas Eletrônicas. Em alguns locais, eles ajudaram a reduzir em 70% o número de ocorrência de acidentes. Com o final dos contratos e esgotadas todas as possibilidades de adiamento, os equipamentos foram desligados no final de 2007.
A previsão é de que até o final do ano, o sistema de Redutores não só volte a funcionar, mas seja levado para outras rodovias chegando, em cinco anos, a um total de 1.130 pontos e abrangendo todos os estados da federação.
Nesta quarta-feira (09/07) o DNIT abrirá as propostas de preços dos interessados na concorrência pública (Edital nº 035/08), lançada em janeiro/08. O Edital está dividido em 5 lotes. Os contratos terão validade de cinco anos e contarão com investimento de R$ 743,8 milhões.
Fonte: DNIT
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